sexta-feira, 18 de março de 2011

Como estás...


Sei que me estas a ler…
Sei que sentes a minha falta…
Embora o negues sei que sentes…
Quando se tem tudo em troca de nada, é muito bom, não é?
Quando se vivem experiências sem miolo, sem paixão, não é bom pois não?
Sentir a falta de um interior intenso, único, que mexe dentro de nós como nenhum outro, faz falta, não faz?
Sentir a falta do arrepio quando as minhas mãos te tocavam, faz falta, não faz?
O carinho com que eras despertado do teu descanso para te ser dado o prazer de iniciares o teu dia com a degustação de um pequeno-almoço único, é bom, não é?
Saberes que ao chegares de mais um dia de trabalho, tudo encontrares em ordem, a casa, as roupas e um bom jantar, feito com todo o amor e carinho, seguido de um digestivo servido na sala em companhia de uma bela cigarrilha da tua marca preferida, era excelente não era?
Sei que lembras de tudo…
Sei que sentes a falta de tudo…
Sei que lembras de mim…
Sei que me leste…

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